Governo venezuelano rejeita renovação de Ordem Executiva dos EUA

Editado por Irene Fait
2024-03-06 17:32:03

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Caracas, 06 março (RHC) A Venezuela rejeitou veementemente na quarta-feira a renovação da Ordem Executiva que os Estados Unidos têm usado desde 2015 para justificar uma campanha sustentada de agressão contra o povo venezuelano, em violação do direito internacional.

O Ministério das Relações Exteriores disse em comunicado que isso constitui um "caso de punição coletiva".

Com essa "ação desnecessária, absurda e hostil", fica demonstrado que a liderança decadente de Washington não é capaz de elaborar uma política externa coerente que não se baseie em coerção, chantagem ou desrespeito, afirmou.

A nota expressa que, tendo a oportunidade de "corrigir erros e injustiças do passado", que inclusive afetam seus próprios interesses, a Casa Branca opta por continuar aplicando seu "terrorismo econômico" por meio de mais de 930 medidas contra a República Bolivariana.

O documento destacou que "os Estados Unidos são hoje reféns de suas próprias políticas de agressão".

O comunicado destaca que a crise migratória, sobre a qual tantos políticos expressam preocupação, é uma consequência direta de suas medidas coercitivas e bloqueios.

Nada mais se pode esperar de um governo que "normaliza e banaliza o genocídio contra o povo palestino" ou que é indiferente à perda progressiva dos direitos civis de suas minorias, observa.

E garante que o povo venezuelano "não se curvou a essas agressões e nunca se curvará". E afirma que sua moral, consciência e perseverança são a base sólida sobre a qual continuam a construir vitórias.

O Governo da República Bolivariana enfatizou que "não importa o que os Estados Unidos façam" e certificou que "a Venezuela é um país determinado a ser livre e prevalecerá".

Em março de 2015, o presidente Barack Obama (2009-2017) assinou a Ordem Executiva 13692, declarando a nação sul-americana "ameaça incomum e extraordinária à segurança nacional e à política externa" dos EUA.

Essa decisão estabeleceu as bases legais, políticas e administrativas para a imposição de medidas coercitivas unilaterais contra Caracas. (Fonte: PL)



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