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Havana, 21 abril (RHC) O Ministério das Relações Exteriores da China denunciou as ações das Filipinas no Mar do Sul da China em colaboração com os Estados Unidos e rejeitou as provocações relacionadas à soberania territorial e à questão de Taiwan.
O porta-voz Guo Jiakun destacou que a comunidade internacional enfrenta desafios como o unilateralismo, o protecionismo e as práticas hegemônicas.
Nesse contexto, os países da região buscam fortalecer a unidade e a cooperação para proteger a estabilidade e enfrentar juntos os desafios comuns, acrescentou.
Criticou que as Filipinas, com nações de fora da região, realizem exercícios militares e desloquem armamentos estratégicos e táticos.
De acordo com o porta-voz, esse comportamento ameaça a estabilidade regional e prejudica o crescimento econômico da região.
“Nessa situação, as ações das Filipinas geraram forte rejeição e oposição dos países da região”, disse Guo.
O porta-voz enfatizou que a questão de Taiwan é um assunto interno da China e representa um de seus principais interesses.
“A China se opõe firmemente a qualquer tentativa de outros países de usar a questão de Taiwan de pretexto para intensificar sua presença militar na região, alimentar tensões e comprometer a paz e a estabilidade”, esclareceu.
Zhao Zhiwei, porta-voz da Armada do Teatro Sul de Operações, informou que, em 20 de abril, um barco de patrulha das Filipinas entrou ilegalmente no Mar do Sul da China sem autorização do governo chinês, e Pequim expulsou a embarcação.
Zhao enfatizou que as ações de Manila violaram a soberania da China e as normas da lei internacional e da lei chinesa, e alertou sobre as possíveis consequências se tais incursões se repetirem.
O secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, anunciou recentemente que Washington enviará armamento militar avançado para as Filipinas, incluindo mísseis antinavio NMESIS, para “fortalecer a dissuasão” contra a China.
Isso está ocorrendo este mês como parte dos exercícios militares Balikatan, nos quais Manila e Washington estão cooperando com a Austrália e o Japão. (Fonte: Prensa Latina)