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Ramallah, 5 de julho (RHC) Um otimismo renovado reinou em Gaza no sábado após o progresso nas negociações para uma trégua que poria fim, pelo menos temporariamente, à agressão israelense contra o território, sob fogo desde outubro de 2023.
O Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) anunciou sexta-feira à noite que tinha dado resposta positiva aos mediadores, embora tenha exigido algumas mudanças no texto apresentado pelo Egito e pelo Catar.
"Estamos preparados para iniciar imediatamente uma rodada de negociações sobre o mecanismo a ser implementado", disse o grupo islâmico em um comunicado.
Segundo o site de notícias Ynet, Hamas exigiu algumas mudanças, como a descontinuação do chamado Fundo Humanitário de Gaza, mecanismo criado pelos Estados Unidos e Israel para distribuir alimentos, mas amplamente criticado pela ONU por sua seletividade.
O grupo pediu a retomada da distribuição de ajuda pelas ONGs internacionais e agências das Nações Unidas.
Da mesma forma, pediu a retirada do exército israelense para os lugares especificados na trégua anterior, alcançada em janeiro passado, bem como compromisso claro de não retomar a guerra após o fim do novo cessar-fogo e garantir a continuação das negociações para alcançar uma paz duradoura.
De acordo com relatos da imprensa regional, o rascunho do acordo prevê uma trégua de 60 dias, que incluirá a libertação de centenas de palestinos em troca de 10 israelenses vivos e dos corpos de outros 18.
Mais de 57.000 palestinos morreram na ofensiva militar israelense contra Gaza, que começou em outubro de 2023, enquanto 134.000 ficaram feridos, com milhares ainda desaparecidos sob os escombros. (Fonte: Prensa Latina).