Presidente cubano rejeita campanhas de ódio nas redes sociais

Editado por Lorena Viñas Rodríguez
2021-07-14 17:51:01

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Foto: Estudios Revolucion

Havana, 14 de julho (RHC).- O presidente cubano, Miguel Díaz-Canel, denunciou as campanhas de ódio nas redes sociais contra esta Ilha, que incitam aos assassinatos, linchamentos, ameaças e destruição de instalações, e a atentados a pessoas identificadas como revolucionárias.

Falando na reunião do grupo de trabalho para enfrentar a pandemia, na qual estavam presentes o premiê Manuel Marrero e o titular do Parlamento, Esteban Lazo, exaltou o empenho do povo para vencer as dificuldades geradas pela Covid-19 e o bloqueio econômico, comercial e financeiro endurecido notavelmente nos últimos tempos, e garantiu que o rumo continua sendo a prosperidade para todos.

Díaz-Canel apontou que esse esforço permite frustrar os planos perversos do governo dos EUA e da extrema-direita da imigração cubana em Miami, que trata de barrar um eventual diálogo de respeito e igualdade entre os dois países, sem medidas coercitivas nem restritivas. Indicou que apesar das diferenças ideológicas, ambos poderiam manter relações civilizadas.

“Esses são os argumentos e as convicções que temos de continuar defendendo”, afirmou, “temos de continuar mostrando nossa firmeza e nossas verdades”.

No encontro, através de videoconferência, com as autoridades de todas as províncias e o município especial Ilha da Juventude, o mandatário assinalou que os inimigos da Revolução almejam complicar a situação em Cuba, apostando numa eventual deterioração da situação epidemiológica e no incentivo ao desassossego social e às incertezas.

“A campanha nas redes sociais é irritante, totalmente mentirosa e caluniosa”, ressaltou.

Ao se referir aos incidentes violentos ocorridos desde domingo passado em Havana e noutras localidades, Díaz-Canel sublinhou que “os que estão se manifestando não estão se manifestando de maneira pacífica.

Estão chamados pelo ódio que lhe foi inculcando toda essa estratégia de subversão tão indigna, tão perversa, tão malvada, montada nas redes sociais”. E a qualificou de “terrorismo midiático”.

“Se alguém deveria estar numa lista de terroristas, ou de países que apoiam o terrorismo, seriam todos os que têm se prestado para o joguinho do império. Portanto, nós temos de ter muita calma, paciência e serenidade”, declarou o presidente cubano.

“Não nos deixemos intoxicar pelas redes sociais, porque aí o que pretendem construir é uma realidade que não é a que estamos vivendo”, apontou. E mencionou a postagem de fotos de atos de apoio ao governo e inclusive de manifestações noutros países para tentar mostrar um cenário de desordem e ingovernabilidade, inclusive imagens que correspondem ao Egito e a festejos na Argentina.

Díaz-Canel ressaltou que tudo isso faz parte do manual de golpe suave em suas diferentes fases, que inclui o oferecimento de corredores humanitários.

Indicou que é preciso continuar erradicando os vestígios de criminalidade e avançar nos programas sociais, muito afetados pela situação econômico-financeira, e enfrentar a propaganda contra a Revolução, o vandalismo e as provocações.

E chamou os cubanos à unidade e respeito, e a rejeitar todo sentimento de ódio, exigindo o cumprimento das normas que garantem a tranquilidade social.



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