Cuba acompanhada por centenas de ativistas estrangeiros no Primeiro de Maio

Editado por Irene Fait
2025-04-29 21:35:48

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Foto de Arquivo

Havana, 29 abril (RHC) Quase mil ativistas, representando 260 organizações de 39 países, estão em Cuba para acompanhar o povo nas comemorações pelo Primeiro de Maio, Dia Internacional do Trabalho, disse o presidente do ICAP, Fernando González.

Em programa televisivo, na segunda-feira, o presidente do Instituto Cubano de Amizade com os Povos (ICAP) informou que, desse número, 325 amigos formaram o 18º contingente da Brigada de Trabalho Voluntário e Solidariedade com Cuba do Primeiro de Maio.

Dos quase mil delegados presentes, 324 vêm da América Latina e do Caribe, 263 da América do Norte, incluindo 211 dos Estados Unidos, 230 representantes de países europeus, 67 da África e nove da Ásia, comentou González.

E enfatizou o valor da presença da delegação dos EUA em um momento de pressões internas e hostilidade contra pessoas progressistas e ativistas políticos naquele país.

Convocados pelo ICAP, pela Central de Trabalhadores e pelo Partido Comunista de Cuba, os visitantes pagam suas próprias despesas e estão aqui em condições semelhantes às que vivem hoje milhões de cubanos na Ilha.

Os inimigos usam o falso argumento de que o governo cubano lhes paga para que venham aos desfiles do Primeiro de Maio, denunciou González, que descreveu as condições em que se hospedam em acampamentos de mobilizados para trabalhos voluntários no campo.

Apesar dos rigores dos apagões prolongados e da escassez de abastecimento de água, eles compreendem a situação, pois vieram para acompanhar as pessoas nas dificuldades, obstáculos e vicissitudes atuais, enfatizou.

Informou que realizarão três dias de atividades. Em 30 de abril, visitarão centros de trabalho na capital para conhecer a realidade em "Tribunais Antiimperialistas", organizadas pelos sindicatos e pelas administrações.

Serão informados sobre o impacto real da política de bloqueio econômico, comercial e financeiro dos EUA, as ações para sufocar a economia e o povo.

Da mesma forma, assistirão a audiovisuais sobre o genocídio israelense em Gaza e o desenvolvimento de vacinas em Cuba.

As brigadas médicas da Ilha no exterior e o serviço humanitário de seus profissionais serão homenageados pelos estrangeiros convidados para as atividades do Dia Mundial do Proletariado, acrescentou.

A participação no desfile na emblemática Praça da Revolução José Martí; e o evento internacional de solidariedade com Cuba no Palácio da Revolução fazem parte das atividades dos visitantes. (Fonte: Prensa Latina)



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