Cuba denuncia comportamento criminoso dos EUA ao reforçar sua política de pressão máxima

Editado por Irene Fait
2025-07-01 10:12:55

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Havana, 01 de julho (RHC) O ministro das Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez, denunciou na segunda-feira o comportamento criminoso, que viola os direitos humanos, do governo dos Estados Unidos ao reforçar sua política de pressão máxima, que inclui a proibição do turismo para cidadãos americanos na Ilha.

Em seu relato na rede social X, o chanceler afirmou que as medidas reforçam a agressão e o bloqueio econômico, comercial e financeiro, principal obstáculo ao desenvolvimento de Cuba.

Entre as disposições destacadas na medida da Casa Branca está a proibição de turismo de cidadãos americanos para Cuba, com a implementação rigorosa de auditorias periódicas para garantir o cumprimento.

Além disso, é obrigatório registrar todas as transações relacionadas a viagens à Ilha por no mínimo cinco anos. Washington enfatizou que o objetivo do memorando é fortalecer a posição dos Estados Unidos em relação a Cuba, garantindo que as políticas implementadas reflitam uma abordagem mais dura em relação ao governo de Havana.

A decisão faz parte de uma série de iniciativas do segundo governo Trump para retomar o controle da política externa em relação a Cuba, dando prioridade a sanções econômicas e restrições de mobilidade.

O documento não detalha novas sanções específicas, embora enfatize a reimposição de medidas anteriores que limitavam o fluxo de recursos para o governo cubano.

As disposições também afetam países terceiros, desencorajando o turismo europeu devido a medidas como a exclusão do programa Sistema Eletrônico de Autorização de Viagem (ESTA), que permite a entrada de beneficiários nos Estados Unidos.

Viajantes que visitaram Cuba desde que a Ilha foi incluída na lista de nações que supostamente patrocinam o terrorismo não podem obter essa autorização para viajar de países europeus, como a Espanha.

O Ministério das Relações Exteriores de Cuba (Minrex) informou que, entre março de 2023 e fevereiro de 2024, o bloqueio causou perdas ao setor de turismo de aproximadamente US$ 1,089 bilhão. (Fontes: @BrunoRguezP e TeleSur)



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