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Havana, 8 de julho (RHC) A Associação de Amizade Portugal-Cuba (AAPC) rejeita as recentes ações do governo dos Estados Unidos para intensificar o bloqueio econômico, comercial e financeiro contra a nação caribenha.
A Associação acusa EUA de manter o cerco por mais de seis décadas e implementar medidas adicionais que causam "graves danos" a Cuba resultando em "escassez de bens essenciais" e dificuldades na produção e recuperação econômica.
Entre as medidas impostas, observa, "devem ser mencionadas a proibição de transações entre cidadãos norte-americanos e cubanos, a proibição de empresas e governos de outros países fazerem negócios com Cuba e sanções a empresas dos setores financeiro e energético, entre outras".
Da mesma forma, enfatiza que a ilegalidade dessas ações são "denunciadas por juristas e organizações internacionais" e rejeitadas em "votações sucessivas na Assembleia Geral da ONU, que, desde 1992 e quase unanimemente, pedem o fim do bloqueio".
A inclusão de Cuba na lista de Estados patrocinadores do terrorismo revela "a hipocrisia dos Estados Unidos, que desestabilizam e interferem nos assuntos internos de outros Estados que, como Cuba, são regidos por relações de amizade, cooperação e respeito", observa.
“A AAPC denuncia e rejeita veementemente as ações coercitivas da política dos EUA em relação a Cuba”.
E proclama que a "Campanha de Solidariedade a Cuba! Fim do Bloqueio!", assinada por dezenas de organizações, cresceu e deu voz à resistência do heroico povo cubano, apelando ao reforço da solidariedade do povo português com Cuba.
Por que solidariedade? Porque Cuba enfrenta um bloqueio criminoso, ilegal e imoral há mais de seis décadas! Porque Cuba tem o direito de defender a sua soberania e decidir o seu próprio caminho, sem ingerências ou agressões externas, afirma a Associação de Amizade Portugal-Cuba.