Cuba reduz disparidade de gênero nos governos municipais

Editado por Irene Fait
2025-07-09 10:53:03

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Foto: PL

Havana, 9 de julho (RHC) A desigualdade entre mulheres e homens no número de cadeiras ocupadas nos governos municipais continua diminuindo, segundo o Observatório Cubano de Igualdade de Gênero (OCIG) ao apresentar a atualização mais recente de seus indicadores.

Durante coletiva de imprensa, especialistas do Escritório Nacional de Estatística e Informação (ONEI) e da Federação de Mulheres Cubanas (FMC), responsáveis pela ferramenta digital, destacaram que a diferença diminuiu de 29 pontos em 2018 para 11,6 pontos em 2024.

Os resultados das eleições municipais do ano passado revelam que 44,2% dos delegados às Assembleias Municipais do Poder Popular são mulheres, enquanto os homens representam 55,8%, segundo dados disponíveis em www.genero.onei.gob.cu.

Por sua vez, a Assembleia Nacional do Poder Popular tem maioria feminina, com 55,7% de suas cadeiras ocupadas por mulheres, de acordo com os resultados do processo eleitoral de 2022-2023.

Esse crescimento contrasta com os números de 1981, quando os homens detinham 77% das cadeiras parlamentares, em comparação com 23% das mulheres.

De acordo com o relatório apresentado terça-feira pelo OCIG, a análise de 21 dos 33 indicadores monitorados demonstra o progresso e os desafios da Ilha em áreas prioritárias para a igualdade de gênero e o desenho de políticas públicas mais eficazes.

A especialista do ONEI, Anays Montequín, explicou que a plataforma agora inclui uma interface renovada com dados populacionais atualizados até 2024, bem como tabelas provinciais e municipais que permitem o monitoramento da evolução demográfica em Cuba desde 2013.

O site também oferece informações detalhadas sobre o Programa Nacional para o Avanço da Mulher (PAM), incluindo estatísticas em áreas importantes como empoderamento econômico, mídia, educação, prevenção e serviço social.

Da mesma forma, avalia o acesso à tomada de decisões, o quadro legislativo e de direitos, o sistema de proteção contra discriminação e violência, a saúde sexual e reprodutiva e as pesquisas relacionadas à igualdade de gênero. (Fonte: Prensa Latina)



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