O presidente cubano, Miguel Díaz-Canel, compareceu na segunda-feira à abertura da 41ª Feira Internacional de Havana (FIHAV 2025), considerada a maior bolsa comercial do país e do Caribe.
Em seu local habitual, o centro de exposições Expocuba, de 24 a 29 de novembro, empresários e delegações de todo o mundo participam do evento, que, segundo os organizadores, conta com a presença de 47 países e da União Europeia.
Em coletiva de imprensa realizada antes da abertura da FIHAV 2025, o vice-primeiro-ministro e ministro do Comércio Exterior e Investimento, Oscar Pérez-Oliva, confirmou a participação de 16 delegações oficiais da Venezuela, México, Bulgária, União Econômica Eurasiática, República Tcheca, Irã, Congo, Zimbábue, Comores, Angola e África do Sul.
Além disso, estarão presentes o diretor da Zona Franca de Colón, no Panamá, os secretários executivos da ALBA-TCP e do Sistema Econômico Latino-Americano (SELA), e o secretário-geral da ALADI, juntamente com representantes de 15 agências de promoção de comércio e investimento.
A FIHAV traz novidades este ano, com cinco áreas temáticas: Feito em Cuba, Transição Energética, AI Cuba, Cuba Única e o Fórum de Mecanismos de Integração. Isso se soma ao 8º Fórum de Investimentos, ao Portfólio de Oportunidades atualizado, às apresentações de produtos e aos Dias Nacionais.
Paralelamente, o Fórum Bancário do Caribe acontecerá nos dias 26 e 27 de novembro no Hotel Parque Central, com o objetivo de fortalecer a integração financeira regional entre os países da Comunidade do Caribe (CARICOM).
Haverá também espaço para cinco fóruns de negócios com alguns dos principais parceiros comerciais da Ilha: Rússia, Vietnã, Irã, Turquia e Argentina. E serão fornecidas informações sobre novas políticas de investimento estrangeiro voltadas para a atração de mais capital estrangeiro.
Por sua vez, o presidente da Câmara de Comércio de Cuba, Antonio Carricarte, confirmou a presença de cerca de 20 Câmaras de Comércio e especificou que 240 empresas cubanas participarão. Destas, 181 são estatais e 61 são micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) privadas.
Referindo-se ao objetivo da FIHAV, Carricarte explicou que não se limita às exportações, mas também inclui a promoção de joint ventures que permitam a integração e a utilização da capacidade produtiva disponível do país para a produção de bens tanto para o mercado interno quanto para o mercado de exportação.
Fuente: Prensa Latina
