Uma ameaça constante à integridade de Cuba

Editado por Irene Fait
2022-02-24 16:41:51

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O mundo tornou a protagonizar uma nova jornada contra as bases militares, que existem em cerca de 100 países e constituem permanente ameaça à paz, à soberania e à autodeterminação dos povos.

Esses enclaves, a maioria norte-americana, essências para invadir outros países, têm grandes repercussões sociais e ambientais para os territórios onde se acham situados.

As comunidades que ficam perto registram elevado índice de violações cometidas por soldados estrangeiros, crimes violentos, poluição ambiental e riscos para a saúde.

Nos últimos tempos, têm sido utilizados para a detenção e a tortura. O exemplo mais conhecido é a ilegal base naval norte-americana de Guantánamo, no leste cubano.

Em renovadas ocasiões, as autoridades cubanas denunciaram a existência dessa instalação militar e território ilegalmente ocupado pelos Estados Unidos; constitui uma afronta à sua soberania e uma ameaça à sua integridade.

Os EUA mantêm essa base contra a vontade do governo e do povo cubanos. No último mês de janeiro completou vinte anos de ser utilizada como centro de detenção e de abusos, no quadro da suposta luta contra o terrorismo, que tem servido de pretexto para os EUA agredirem e ocuparem outros povos.

O afogamento fingido, privação do sono, ou a exposição à temperaturas extremas têm sido algumas das torturas aplicadas por Washington. Peritos da ONU rejeitaram as contínuas violações das garantias fundamentais dos detidos. Afirmam que tais práticas são inadmissíveis para qualquer governo, especialmente para o norte-americano que se gaba de ser protetor dos direitos humanos.

Nessa base ainda permanecem 39 presos, a maioria num limbo legal, em aberta violação de suas prerrogativas e do direito internacional.

A partir da base naval de Guantánamo se cometeram inúmeros atos de provocação. Por exemplo, aviões provenientes do enclave militar lançaram materiais inflamáveis em território cubano; soldados norte-americanos atiraram contra postos de soldados cubanos na fronteira e o assassinato, nos primeiros anos da Revolução, de cidadãos cubanos que trabalhavam na base.

Estudos feitos mostram que a ilegítima base naval prejudica muito os solos daquela região, ao obstruir a drenagem da bacia formada pelos rios Guantánamo e Guaso.

Um século depois de ter sido imposta ao povo cubano, contra sua vontade, e apesar de convenções internacionais que confirmam sua ilegalidade, a base naval dos Estados Unidos em Guantánamo continua sendo uma afronta à soberania de Cuba e uma ameaça incessante à sua integridade.

 

 



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