Contribuição relevante de Cuba para o sistema de saúde venezuelano

Editado por Irene Fait
2025-06-04 11:16:32

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Por Roberto Morejón

Com o objetivo de cumprir um princípio básico da Revolução Bolivariana, a Venezuela está promovendo programas de serviços de saúde, para os quais Cuba está contribuindo de forma decisiva.

Recentemente, o governo venezuelano reafirmou sua vontade de ampliar as alianças estratégicas com países irmãos na área de saúde.

A declaração acompanhou uma reunião em Caracas entre a vice-presidente Delcy Rodríguez e o ministro cubano da Saúde Pública, José Ángel Portal Miranda, e ambos reafirmaram sua aliança na área de participação da saúde.

Como parte do Acordo Integral Cuba-Venezuela, iniciado pelos líderes Hugo Chávez e Fidel Castro, as duas nações vêm realizando várias iniciativas para o bem comum desde 2000.

Uma das mais importantes é a presença de dezenas de milhares de médicos enviados por Cuba, para oferecer atendimento gratuito aos venezuelanos.

Até o final de 2024, mais de 255.000 cooperantes cubanos haviam prestado serviços no país sul-americano, onde realizaram mais de um trilhão de consultas médicas e salvaram mais de 1,49 milhão de pessoas.

Os médicos que viajaram para a Venezuela contribuíram com conhecimentos e habilidades para estratégias de prevenção de saúde, como o Plano de Parto Humanizado, que busca desde 2017 abordar a gravidez na adolescência.

O acordo bilateral de saúde também abrange outros aspectos, como a formação de jovens venezuelanos em Havana e em outras cidades cubanas, onde o governo espera que dezenas de milhares recebam treinamento médico.

De acordo com os números oficiais, mais de 22.000 médicos e centenas de especialistas em medicina geral abrangente foram treinados como parte da aliança bilateral.

Há poucos dias, os dois países fizeram remessas mútuas de vacinas para atender às necessidades de imunização.

Cuba forneceu 30.000 vacinas contra a poliomielite à Venezuela e esta última enviou a Cuba cerca de 90.000 doses da vacina dupla bacteriana, destinada a proteger contra a difteria e o tétano.

Esses e outros intercâmbios entre Cuba e Venezuela fazem parte dos programas de desenvolvimento da saúde promovidos pelo governo bolivariano.

Nos últimos meses, 120 Centros de Diagnóstico Integral, Centros de Alta Tecnologia e Salas de Reabilitação Integral foram instalados na Venezuela, como parte das verbas alocadas pelo governo no montante de quase 170 milhões de euros.

A coordenação em matéria de saúde entre Cuba e Venezuela deve superar os muitos obstáculos derivados das sanções e bloqueios que sofrem as duas nações por causa do assédio dos Estados Unidos.



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