Os laços fraternos de amizade e solidariedade entre Guiné Equatorial e Cuba foram o foco da mensagem de felicitações de Ano Novo ao povo cubano pelo embaixador da nação africana na Olha, Mariano Ebang Ebang Anguesomo. “Aproveito esta oportunidade para parabenizar o governo e o povo cubano pelo 68º aniversário do triunfo da Revolução e também expressar minha gratidão pela frutífera cooperação que vem ocorrendo entre nossos dois países há 53 anos”, disse o diplomata aos ouvintes e internautas da Rádio Havana Cuba.
Especificou que a cooperação bilateral ocorre em três setores fundamentais: saúde, educação (principalmente em nível universitário) e justiça, amparado por diversos instrumentos legais assinados por ambos os países, bem como por um acordo-quadro de cooperação e um protocolo para a implementação do grupo de trabalho binacional, assinado em março deste ano durante a visita a Malabo do primeiro-ministro, Manuel Marrero Cruz.
Durante aquela viagem, o primeiro-ministro cubano se reuniu com Teodoro Obiang Nguema Mbasogo e Teodoro Nguema Obiang Mangue, presidente e vice-presidente da Guiné Equatorial, respectivamente, e discutiu assuntos de interesse nas áreas de comércio, finanças e investimento, com o objetivo de melhorar, aprofundar e fortalecer as relações entre os dois países.
A reunião especificou que a colaboração seria promovida por meio de assistência técnica, estudos conjuntos, programas de treinamento, conferências, seminários e encontros. Atualmente, há um contingente de 18 estudantes guineenses autofinanciados em diversas universidades cubanas, enquanto cerca de 400 profissionais cubanos trabalham no país africano em setores como saúde pública e educação.
Ambos os governos estão dispostos a expandir o cooperação a outros setores de interesse mútuo, como turismo, combustíveis, medicina veterinária, biotecnologia e assistência técnica em diversas especialidades.
Em sua mensagem de Ano Novo, o embaixador afirmou que as duas nações estão unidas pelos princípios de defesa da soberania, autodeterminação de seus povos e de não submissão à pressão de países ocidentais ou estrangeiros.
