Copppal condena e rejeita presença militar britânica na Guiana

Editado por Irene Fait
2023-12-30 17:46:29

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Caracas, 30 dezembro (RHC) A Conferência Permanente de Partidos Políticos da América Latina e do Caribe (Copppal) condenou e rejeitou a presença militar do Reino Unido na costa da Guiana, um ato que descreveu como hostil e em violação de acordos internacionais.

O ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Yván Gil, divulgou um comunicado da organização por meio de sua conta no X, em que denunciou a chegada do navio britânico HMS Trent às águas jurisdicionais guianesas justamente quando Venezuela e Guiana estabeleceram um "diálogo franco e direto".

Essa reunião, em 14 de dezembro, foi realizada sob os auspícios da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC) e da Comunidade do Caribe (CARICOM), em uma tentativa de chegar a uma solução negociada para a disputa territorial na região da Guiana Essequiba.

O presidente da Copppal, Alejandro Moreno, juntamente com outros líderes partidários da região, está promovendo uma solução negociada para a crise e está monitorando permanentemente o conflito, diz a nota.

Os presidentes Nicolás Maduro, da Venezuela, e Irfaan Alí, da Guiana, comprometeram-se em Argyle a buscar a boa vizinhança, a coexistência pacífica e a unidade da América Latina e do Caribe,

Da mesma forma, determinaram que qualquer disputa entre os Estados será resolvida de acordo com o direito internacional, incluindo o Acordo de Genebra de 1966.

A Copppal observou que a presença desse navio de guerra britânico não é acidental, mas "um ato hostil e provocativo", que busca influenciar as negociações entre a Venezuela e a Guiana sobre um território rico em reservas de petróleo, gás, ouro e diamantes.

Os mais de 70 partidos de 30 países da Copppal exortaram o governo britânico a "retirar esse navio de guerra" e exigiram a intervenção das Nações Unidas e de seu secretário-geral, Antonio Guterres, para que se posicione sobre essa presença militar.

Eles denunciaram que isso, sem dúvida, vai contra o espírito do Tratado de Tlatelolco, que definiu a América Latina e o Caribe como uma região de paz. (Fonte: PL)



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