Foto tomada de Prensa Latina
Havana, 13 janeiro (RHC) Os bombardeios israelenses contra a Faixa de Gaza causaram dezenas de mortes e feridos no sábado, enquanto cresce a preocupação com a crise humanitária e a situação dos hospitais no território após 99 dias de agressão.
O porta-voz da defesa civil do enclave costeiro, Mahmoud Bazal, disse que 20 pessoas morreram e outras tantas ficaram feridas após ataque aéreo a uma casa na área de al-Daraj, no centro da Cidade de Gaza.
Em um incidente semelhante ocorrido nas primeiras horas da manhã na cidade de Rafah, ao sul, 12 pessoas morreram e muitas ficaram feridas.
Os militares também lançaram bombas na cidade de Khan Yunis e nos campos de refugiados vizinhos de al-Maghazi e Bureij.
A agência de notícias oficial palestina Wafa informou que os caças dispararam um cinturão de fogo contra Qazan al-Najjar e al-Batn al-Samain em Khan Younis.
Relatou que também houve várias vítimas no bairro de al-Da'wa, no campo de refugiados de Nuseirat.
A agência de notícias observou que, pelo segundo dia consecutivo, os serviços de telecomunicações e internet em Gaza não funcionam devido à agressão.
Nesse contexto, um médico disse à emissora de televisão do Catar, Al Jazeera, que a falta de eletricidade está colocando em risco a vida de seus pacientes mais vulneráveis no enclave costeiro.
A emissora alertou que "o Hospital Al-Aqsa está sentindo cada vez mais o efeito da expansão das operações militares israelenses no centro de Gaza". (Fonte: Prensa Latina)
