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Havana, 11 abril (RHC) A partir desta sexta-feira, o governo dos Estados Unidos implementará medidas para endurecer os controles de imigração, exigindo o registro obrigatório junto às autoridades federais dos imigrantes que estiverem no país sem autorização legal.
A regra, que recebeu sinal verde de um juiz federal, permitirá que a atual administração prossiga com a exigência, que havia sido impugnada nos tribunais.
O juiz Trevor Neil McFadden, nomeado por Trump, decidiu a favor do governo federal, mas não abordou a base dos argumentos em seu veredicto, concentrando-se principalmente na questão técnica de saber se os grupos que buscavam impedir a exigência tinham bases legais para apresentar suas reivindicações, e decidiu que não.
Logo após a conclusão, os funcionários do Departamento de Segurança Interna (DHS) alertaram em comunicado à imprensa que sexta-feira é o prazo final para que se registrem os que já estão no país há pelo menos 30 dias.
Em 20 de janeiro, quando assumiu o cargo, o presidente Donald Trump assinou a ordem executiva 14159, que endurece a política de imigração do país.
Essas disposições incluem penalidades mais severas para imigrantes sem documentos e novas exigências de registro para determinados grupos de estrangeiros.
"O Presidente Trump e eu temos uma mensagem clara para aqueles que estão em nosso país ilegalmente: saiam agora", é a mensagem que reitera a Secretária de Segurança Interna, Kristi Noem.
Ela declarou que o governo Trump "aplicará todas as nossas leis de imigração; não escolheremos quais leis aplicaremos. Precisamos saber quem está em nosso país para a segurança de nossa pátria e a segurança de todos os americanos".
Para alguns observadores, a medida teria um impacto de longo alcance, afetando até 3,2 milhões de pessoas.
Em 25 de fevereiro, o DHS anunciou a medida e disse que aqueles que não cumprissem a exigência enfrentariam possíveis multas ou penalidades maiores, como prisão.
Trump prometeu desde sua campanha eleitoral que, em um segundo mandato, faria as maiores deportações da história dos EUA. Sua agenda agressiva nessa área está indo nessa direção (Fonte: Prensa Latina).
