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Havana, 17 de maio (RHC) Autoridades médicas da Faixa de Gaza denunciaram que o território está testemunhando "massacres atrozes" por parte do exército israelense e o acusaram de realizar limpeza étnica na área.
O diretor geral do Ministério da Saúde de Gaza, Munir al-Barash, criticou em comunicado a escalada de violência sem precedentes dos israelenses.
E afirmou que mais de 250 palestinos foram assassinados e muitos ficaram feridos no enclave costeiro nas últimas 48 horas, em meio à grave escassez de suprimentos, medicamentos e equipamentos de tratamento intensivo.
Da mesma forma, advertiu sobre um aumento alarmante no número de deformidades fetais como resultado do uso de armas radioativas e químicas.
Por sua vez, o diretor do Hospital Indonésio, Marwan Sultan, alertou que a situação dentro do complexo médico é catastrófica devido à falta de suprimentos e aos ataques israelenses.
Temos muitos feridos que precisam de cirurgia urgente, mas não podemos atendê-los porque as salas de cirurgia e as unidades de terapia intensiva estão lotadas, disse.
"Temos uma escassez de unidades de sangue e os feridos estão chegando ao hospital com grande dificuldade por causa dos repetidos ataques a qualquer veículo em movimento", denunciou. (Fonte: Prensa Latina)