Cresce rejeição categórica às sanções dos EUA contra o presidente Díaz-Canel

Editado por Irene Fait
2025-07-12 10:29:58

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Foto: Arquivo/RHC

Havana, 12 de julho (Rede Web) Desde que se soube na sexta-feira que o Departamento de Estado dos EUA impôs sanções ao presidente cubano Miguel Díaz-Canel e aos ministros das Forças Armadas Revolucionárias, Álvaro López Miera, e do Interior, Lázaro Alberto Álvarez Casas, foram múltiplas as denúncias dentro e fora do território nacional.

Manuel Marrero Cruz, membro do Bureau Político do Partido Comunista de Cuba e primeiro-ministro da República, repudiou a decisão norte-americana por carecer de fundamentos. Nenhuma agressão poderá nos subjugar, enfatizou o chefe de governo. em mensagem na sua conta no X.

O chanceler Bruno Rodríguez também condenou a medida adotada pelo governo "que é capaz de manter uma guerra econômica prolongada e implacável contra Cuba, mas não tem capacidade de dobrar a vontade deste povo nem de seus líderes", escreveu.

O chefe da diplomacia cubana acompanhou sua mensagem na mesma plataforma com a hashtag Cuba está firme.

Enquanto isso, Johana Tablada, vice-diretora dos Estados Unidos no Ministério das Relações Exteriores de Cuba, criticou tamanho cinismo do secretário de Estado americano, um "defensor do genocídio, das prisões e das deportações em massa". Ao mesmo tempo, destacou a honestidade do presidente cubano, “que luta incansavelmente por seu país”, merecendo “o respeito do povo que nunca se rende”.

Na Venezuela, o presidente Nicolás Maduro expressou sua solidariedade ao seu homólogo Miguel Díaz-Canel, em resposta às medidas ilegais impostas contra ele pelo secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio.

"Tenho certeza de que o povo irmão de Cuba continuará lutando; saibam que podem contar com a Venezuela e a ALBA-TCP (Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América – Tratado de Comércio dos Povos) para tornar realidade os sonhos de Bolívar, Martí, Fidel e Chávez", escreveu em sua conta no Telegram. “Venezuela sempre com Cuba!” enfatizou o líder bolivariano.

O Ministério das Relações Exteriores da Venezuela expressou sua mais firme e categórica rejeição ao que chamou de "infame pronunciamento" de Rubio, que busca sancionar o presidente cubano.

O comunicado oficial afirma que é "uma afronta intolerável ao direito internacional que um funcionário do governo dos EUA assuma o poder de sancionar o chefe de Estado de um país soberano" e descreveu a ação como "uma nova demonstração de ódio, obsessão doentia e arrogância imperial". (Fontes: @MMarreroCruz, @BrunoRguezP, @JohanaTablada e Prensa Latina)



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