Feira Internacional de Havana retorna

Editado por Irene Fait
2022-11-12 18:45:00

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FIHAV 2022

Por Maria Josefina Arce

Após dois anos de pandemia da Covid-19, retorna a Feira Internacional de Havana, uma oportunidade para mostrar as potencialidades de Cuba e promover negócios em importantes ramos entre empresas nacionais e estrangeiras.

Mais de 60 nações confirmaram sua presença, o que evidencia a confiança e o interesse no mercado cubano, apesar do bloqueio norte-americano que busca minar as relações comerciais da Ilha com o resto do mundo.

Delegações de primeiro nível estarão em Havana, presididas por ministros e importantes funcionários de governo, bem como representantes de 30 Câmaras de Comércio de nações com as quais Cuba tem relações comerciais.

A elevada participação estrangeira vaticina bons negócios na maior bolsa comercial  do país, e uma das mais importantes da América Latina e o Caribe.

A 38ª FIHAV contará com novidades. Pela primeira vez, virá uma delegação de primeiro nível dos Emirados Árabes Unidos, e também uma da República Popular do Laos.

Ademais, os homens de negócios poderão conhecer in loco o que oferecem as micros, pequenas e médias empresas e cooperativas cubanas ligadas à produção de alimentos, manufatura, reciclagem e outros projetos de desenvolvimento local.

Estes novos atores econômicos, que fazem parte do panorama cubano desde o ano passado, estão começando a contribuir para o desenvolvimento socioeconômico da Ilha.

O ministro do Comércio Exterior e de Investimento Estrangeiro de Cuba, Rodrigo Malmierca, anunciou a presença de nove empresas dos Estados Unidos que irão expor seus produtos, é um número discreto, mas poderia ser bem maior se não existisse o bloqueio.

Em outubro passado, teve lugar em Havana um Fórum de Negócios entre empresários cubanos e norte-americanos para definir possíveis alianças dentro das limitações que impõe o bloqueio econômico de Washington.

FIHAV22 mostrará os novos produtos da indústria Biotecnológica e Farmacêutica de Cuba que goza de grande prestigio no mundo pelos seus medicamentos de grande eficácia contra certas doenças, e são utilizados em inúmeras nações.

A Feira também promoverá as possibilidades abertas ao investimento estrangeiro e a projetos em áreas-chave: agroindústria e energias renováveis. Cuba quer desenvolver as mencionadas energias, pois está determinada a trocar sua matriz energética.

Prognósticos de sucesso nesta nova edição da Feira Internacional de Havana para inserir a economia nacional no mundo frente às dificuldades que o bloqueio norte-americano impõe.

                



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