
Cuba e a AIEA
Por Maria Josefina Arce
Cuba e a AIEA, a Agência Internacional de Energia Atômica, mantêm relações excelentes e frutíferas há décadas, e ambas as partes estão interessadas e comprometidas em continuar a fortalecê-las.
Tal propósito ficou claro em recente reunião na França entre a vice-primeira-ministra cubana, Inés María Chapman, e o diretor-geral da AIEA, Rafael Grossi, que destacou o trabalho de Cuba no uso pacífico da energia nuclear.
Grossi também expressou o desejo da organização de continuar aprofundando a frutífera cooperação bilateral existente.
Ambas as partes estão desenvolvendo vários projetos conjuntos que se estendem a outras nações da América Latina e do Caribe.
Levando em conta as prioridades das autoridades cubanas para o desenvolvimento do país, a AIEA tem apoiado várias iniciativas em áreas como saúde, meio ambiente, agricultura e formação de pessoal.
O país caribenho se beneficiou do NUTEC –Plastic, para enfrentar os desafios da poluição plástica. Da mesma forma, contribuiu com sua experiência e conhecimento, através do Centro de Estudos Ambientais de Cienfuegos, que no ano passado obteve o status de colaborador da AIEA.
No campo da saúde, a cooperação também tem sido muito valiosa, possibilitando o fortalecimento das capacidades de diagnóstico e tratamento do câncer.
E Cuba continua a participar de novos projetos da organização internacional. É uma das 25 nações que fazem parte do "Átomos pela vida", que oferece assistência na produção de alimentos e na segurança alimentar.
A FAO, Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura, também participa dessa iniciativa que busca o desenvolvimento agrícola sustentável, a otimização dos recursos hídricos e a formação de profissionais.
Cuba e a Agência Internacional de Energia Atômica mantêm um intercâmbio dinâmico e uma cooperação frutífera, que resultou em benefícios para a Ilha e outros países da região.