Venezuela questiona informe de Bachelet sobre direitos humanos nesse país

Editado por Lorena Viñas Rodríguez
2019-07-05 12:35:20

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Havana, 5 de julho (RHC).- A Venezuela questionou o informe emitido pela Alta Comissária da ONU para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet, após sua visita de trabalho à nação sul-americana.

William Castillo, vice-ministro de Comunicação Internacional da Chancelaria, afirmou que o documento carece de objetividade e não é imparcial. Falando numa sessão do Conselho da ONU para os Direitos Humanos, disse que Bachelet está ciente de que o relatório não espelha a realidade do país, e denunciou que para redigi-lo foram privilegiadas fontes carentes de objetividade e excluídas quase totalmente as informações oficiais.

Em Caracas, o presidente da Assembleia Nacional Constituinte, Diosdado Cabello, indicou que a investigação em torno das recentes intentonas golpistas mostraram o vínculo de figuras da oposição com planos para assassinar o dirigente socialista Freddy Bernal.

No programa de televisão “Con el mazo dando”, Cabello divulgou imagens de José González, envolvido nas ações de 30 de abril passado, confessando que tinha recebido ordens de dois deputados opositores para atentar contra Bernal. Disse que receberia 10 mil dólares pelo crime.

Por sua vez, Timothy Harris, presidente da CARICOM – Comunidade do Caribe, reiterou que o bloco está a favor do diálogo para resolver a crise política na Venezuela, e chamou a não interferir nos assuntos internos dessa nação, e a respeitar sua soberania e princípios constitucionais.

Na Rússia, o presidente Vladimir Putin advertiu que uma eventual intervenção militar na Venezuela seria inaceitável, igual que todo tipo de ingerência nos assuntos internos do país. Em coletiva de imprensa em Roma, Putin questionou a autoproclamação de Juan Guaidó como presidente encarregado e exortou a cumprir os procedimentos democráticos, baseados no diálogo e no respeito à opinião do povo.

O mandatário russo externou sua esperança em que os contatos governo – oposição realizados na Noruega decorram sem nenhum tipo de ingerência externa, e sejam tomadas decisões aceitáveis para todas as forças atuantes no panorama venezuelano. Putin foi recebido no Vaticano pelo Papa Francisco.



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