Fotos: Alejandro Ascuy

Havana, 07 de maio (RHC) O primeiro-secretário do Comitê Central do Partido Comunista de Cuba e presidente da República, Miguel Díaz-Canel, recebeu a medalha comemorativa do 80º aniversário da Grande Vitória, concedida pelo Comitê Central do Partido Comunista da Rússia. A condecoração foi entregue pelo presidente da organização política, Guennadi Ziuganov.

Os líderes comunistas se reuniram na manhã de quarta-feira em Moscou, onde as duas organizações adotaram um Mapa de Caminho com ações para implementar os acordos firmados no ano passado.

O chefe de Estado cubano destacou o apoio internacional à comemoração das oito décadas do triunfo soviético sobre a Alemanha nazista. "Em tempos em que as pessoas estão tentando ofuscar as conquistas do Exército Vermelho, é necessário trabalhar para preservar a memória histórica", enfatizou.

O povo cubano reconhece a marca dessa data, uma guerra que foi de grande importância para a libertação nacional, como sinal do heroísmo do povo soviético e russo, comentou Díaz-Canel.

Nesse sentido, lembrou as palavras do líder histórico da Revolução Cubana, Fidel Castro, que afirmara: quando os soviéticos lutavam em Leningrado, faziam-no pela humanidade e também por Cuba.

Mais uma vez queremos destacar o apoio das autoridades do Partido Comunista Russo e do presidente Vladimir Putin para o avanço da cooperação entre nossos países, ressaltou Díaz-Canel.

E destacou o apoio dos comunistas russos na luta contra o bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos a Cuba por mais de seis décadas.

"Estamos em uma posição histórica em nossas relações políticas", enfatizou o primeiro secretário do CC-PCC.

Por sua vez, o líder comunista russo ressaltou que o crescente militarismo é apenas um sinal da ascensão do fascismo que tirou a vida de milhões de irmãos e irmãs em todo o mundo.

"Muitos países hoje não se lembram da importância da vitória soviética pelo número de pessoas que perderam suas vidas", enfatizou Ziuganov.

E agradeceu ao líder cubano pela delegação que participou do recente Fórum Internacional Antifascista, onde Cuba fez parte de uma declaração contra o nazismo e o fascismo.

No final da reunião, foi assinado um mapa de caminho com ações concretas para colocar em prática o acordo de intercâmbio assinado no ano passado entre as duas partes.

 (Fonte: Prensa Latina)