Por Roberto Morejón
Com a ajuda do inovador método cubano "Yo sí puedo"(Eu sim, posso) os hondurenhos estão progredindo no programa de alfabetização promovido pelo governo da presidente Xiomara Castro e esperam, em breve, declarar o país livre do analfabetismo.
A Secretaria de Educação declarou Cortés como o 11º departamento sem analfabetismo como resultado dos programas promovidos pelo governo.
Em um país com 18 regiões como essa, o esforço coletivo de voluntários, jovens, professores e assessores cubanos tem por objetivo deixar para trás o atraso escolar.
Honduras está aplicando o princípio de restaurar o direito à educação a um povo que, durante décadas, não foi priorizado pelos diferentes governos.
Com o Programa Nacional de Alfabetização José Manuel Flores Arguijo, uns 400.000 hondurenhos nos 18 departamentos aprenderam a ler e escrever, o que representa uma mudança de vida e pessoas que agora podem desfrutar de atividades diárias com maior independência.
O esquema nacional de alfabetização é incentivado pela metodologia cubana Yo sí puedo, criada por uma ilustre educadora cubana.
A autora tomou por base o uso de números para facilitar o processo de aprendizado, associando números a letras.
Não se trata da única experiência com esse procedimento, já que Cuba ajudou a aplicá-lo em cerca de trinta países, com as adaptações lógicas às características de cada um deles.
É um conceito associado ao progresso das comunidades, especialmente nas áreas rurais, embora também seja destinado às áreas urbanas, a fim de beneficiar as pessoas vulneráveis.
O programa cubano tem a vantagem de auspiciar a formação dos que já estão alfabetizados, o que em Honduras é implementado por meio da educação primária acelerada.
Isso é ajudado pelo fato de o governo de Xiomara Castro ter aumentado as verbas destinadas à educação para o equivalente a US$ 1,655 bilhão, o mais alto na história nessa área, no país centro-americano.
Para os cubanos, é um verdadeiro orgulho colaborar com o esforço educacional de Honduras, cujo secretário de Ciências, Luther Castillo, formado em medicina em Havana, elogiou recentemente Cuba por sua solidariedade.
Castillo destacou o impacto da contribuição de Cuba na formação de médicos e na alfabetização e enfatizou que seu povo agradece de coração.
