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Havana, 17 abril (RHC) Os cubanos comemoram hoje o 64º aniversário da vitória de Playa Girón contra uma invasão mercenária que, com o apoio do governo dos Estados Unidos, tinha por objetivo derrubar o nascente processo revolucionário.
Apesar das pretensões imperialistas, em menos de 72 horas de intensa luta, a nação caribenha conseguiu derrotar a agressão executada pela Agência Central de Inteligência dos EUA (CIA).
Em 17 de abril de 1961, mais de 1.500 mercenários treinados, armados e equipados pela CIA e pelo Pentágono, agrupados em sete batalhões e com o apoio direto do Exército dos EUA, desembarcaram no Pantanal de Zapata como parte da Operação Pluto, aprovada pelo presidente Dwight D. Eisenhower no ano anterior.
O objetivo da agressão era ocupar uma cabeça de ponte para estabelecer um governo provisório que solicitaria imediatamente o reconhecimento e a intervenção dos Estados Unidos e da Organização dos Estados Americanos.
Antes do desembarque nesse ponto da porção centro-sul da Ilha, oito aviões B-26 camuflados com insígnias falsas da Força Aérea Revolucionária atacaram simultaneamente a base aérea de San Antonio de los Baños e a pista de pouso de Ciudad Libertad, em Havana, bem como o aeroporto de Santiago de Cuba.
Em 16 de abril de 1961, no funeral das vítimas dessa agressão, o líder histórico, Fidel Castro, proclamou o caráter socialista da Revolução Cubana, a “Revolução dos humildes, pelos humildes e para os humildes”.
A partir desse momento, os membros do Exército Rebelde, a unidade de tanques de Manágua, as milícias de trabalhadores, camponeses e estudantes, o Batalhão de Polícia, os membros da Escola de Oficiais de Milícias e a Força Aérea Revolucionária se congregaram em suas trincheiras para defender a Revolução Socialista.
64 anos após a invasão, Cuba trava hoje uma batalha contra as medidas coercitivas unilaterais impostas pelo governo norte-americano de Donald Trump, incluindo uma campanha para desacreditar as brigadas médicas cubanas promovida pelo seu governo. (Fonte: Prensa Latina)