
Foto: Estudios Revolución
Havana, 04 de maio (RHC) O Secretário de Organização do Comitê Central do Partido Comunista de Cuba, Roberto Morales, afirmou que o imperialismo é uma ameaça à paz e à estabilidade global.
O imperialismo norte-americano é uma ameaça permanente aos objetivos de crescimento e à própria existência dos povos, destacou Morales no ato político e na cerimônia militar em comemoração ao 80º aniversário da vitória sobre o fascismo.
Na cerimônia, presidida no sábado pelo chefe de Estado cubano Miguel Díaz-Canel, o dirigente do partido manifestou que o fascismo deve ser entendido "como a expressão mais completa do pensamento reacionário burguês e imperialista".
"Este aniversário ocorre quando a ideologia fascista e suas práticas tentam se reinventar, assumindo as mais diversas formas, e nos lembrando que o espírito cruel e impiedoso permanece nas mentes das elites oligárquicas e imperialistas em vários países do mundo", destacou.
Roberto Morales comentou que o aniversário também é uma ocasião para "lembrar, honrar e refletir sobre as lições da vitória sobre o fascismo, resultado da bravura de milhões de pessoas que lutaram em diferentes frentes".
"Somente a unidade, o heroísmo e o patriotismo de todos os povos que compunham a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas foram capazes de conter e esmagar a máquina de guerra fascista" ressaltou.
"Comemorar a vitória sobre o fascismo não é só recordar o passado, é também um chamado à ação no presente. Hoje, mais do que nunca, é necessário manter viva a memória da luta antifascista e transmiti-la às novas gerações", enfatizou.
E destacou a contribuição da Ilha para a vitória sobre o fascismo.
Na cerimônia, também discursou o embaixador russo em Cuba, Viktor Koronelli. Denunciou as tentativas de distorcer "a verdade sobre a Segunda Guerra Mundial por aqueles que seguem uma política baseada em mentiras e falsidades".
A vitória foi possível graças à coragem e ao heroísmo de milhões de cidadãos soviéticos que lutaram no front e trabalharam na retaguarda, demonstrando incrível firmeza e amor pela pátria, detalhou.
Naturalmente, concluiu, a vitória foi o resultado da unificação de todos os países que formaram a coalizão anti-Hitler.
A cerimônia solene no Mausoléu do Soldado Internacionalista Soviético, nos arredores de Havana, foi encerrada com uma marcha militar e a deposição de rosas por Díaz-Canel em frente à escultura em homenagem ao General do Exército Issá Aleksándrovich Plíyev, chefe das tropas soviéticas em Cuba durante a crise de outubro de 1962.