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Havana, 07 de junho (RHC) O ministro das Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez, acusou o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, de promover políticas e ações para impedir o desenvolvimento das relações entre os dois países.

Através da rede social X, o chefe da diplomacia cubana promulgou a denúncia ao se referir à Proclamação para proibir e restringir viagens de vários países aos EUA, assinada recentemente pelo presidente Donald Trump.

"A inclusão de Cuba na lista de países com proibição de viagens é motivada pelos interesses de políticos anticubanos que lucram sufocando nosso povo", afirmou o chanceler em texto publicado em inglês.

De acordo com Rodríguez, "essa medida constitui um novo passo para continuar dificultando as relações bilaterais, uma intenção expressa do atual secretário de Estado dos EUA".

Washington restringiu e limitou totalmente a entrada a partir do Afeganistão, Mianmar, Chade, República do Congo, Guiné Equatorial, Eritreia, Haiti, Irã, Líbia, Somália, Sudão e Iêmen, citando supostos riscos de segurança.

De acordo com o argumento de Trump, a medida restringe e limita totalmente a entrada a partir desses 12 países "com deficiências na triagem e na verificação de antecedentes, e que representam um risco muito alto para os Estados Unidos".

A Proclamação também restringe e limita parcialmente a entrada de cidadãos de Burundi, Cuba, Laos, Serra Leoa, Togo, Turcomenistão e Venezuela, que "também representam um alto nível de risco para os Estados Unidos".

A disposição prevê exceções para residentes permanentes legais, portadores de vistos válidos, certas categorias de vistos e pessoas cuja entrada atende aos interesses nacionais dos EUA. (Fonte: Prensa Latina)