Cuba reitera seu compromisso com os princípios da Carta da ONU

Edited by Irene Fait
2025-06-27 10:29:36

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Foto tomada de CubaMinrex

Havana, 27 de junho (RHC) O representante permanente de Cuba na Organização das Nações Unidas, Ernesto Soberón Guzmán, reiterou o compromisso firme e inabalável de seu país com os princípios fundadores da ONU, na quinta-feira.

O Ministério das Relações Exteriores informou em seu site que o diplomata, na sessão comemorativa do 80º aniversário da assinatura da Carta da ONU,  condenou o genocídio israelense contra o povo palestino, bem como os recentes ataques injustificados de Israel e dos Estados Unidos contra a República Islâmica do Irã.

Soberón afirmou que ambos os atos representam uma nova e perigosa escalada do conflito no Oriente Médio e constituem uma violação flagrante da Carta das Nações Unidas e do direito internacional.

Alertou sobre o atual cenário internacional complexo, caracterizado por crises econômicas, mudanças climáticas, tensões geopolíticas e conflitos armados, bem como bloqueios, guerras não convencionais e repetidas violações dos princípios que sustentam a ONU.

O representante cubano denunciou o desvio de recursos para a corrida armamentista, enquanto os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável estão sendo violados, a fome aumenta e a pobreza persiste.

Enfatizou a necessidade urgente de reformar a ordem econômica internacional, erradicar as causas profundas dos conflitos e modificar padrões insustentáveis ​​de produção e consumo.

Da mesma forma, pediu o fim imediato das medidas coercitivas unilaterais e exigiu que os países desenvolvidos cumprissem seus compromissos em relação ao desenvolvimento e às mudanças climáticas. Em sua mensagem, Soberón Guzmán relembrou as palavras do Comandante-em-Chefe Fidel Castro Ruz, em 1960, perante a Assembleia Geral da ONU: "Que desapareça a filosofia da pilhagem, e a filosofia da guerra terá desaparecido!"

Ele também pediu o fortalecimento da solidariedade e cooperação internacionais e a plena utilização do papel das Nações Unidas, particularmente da Assembleia Geral, como um instrumento legítimo e necessário para enfrentar os desafios comuns da humanidade. (Fonte: ACN)



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