Colômbia pede na ONU que se atue firme contra o racismo

Editado por Irene Fait
2025-04-14 18:08:53

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Foto: PL

Nações Unidas, 14 abril (RHC) A vice-presidente da Colômbia, Francia Márquez, pediu na segunda-feira à comunidade internacional que aja de forma decisiva diante do racismo estrutural, a exclusão histórica e contra a invisibilidade dos povos afrodescendentes no sistema global.

Durante um discurso na 4ª Sessão do Fórum Permanente sobre Povos de Ascendência Africana, na sede das Nações Unidas em Nova York, a vice-ministra pediu aos líderes globais que assumissem sua responsabilidade histórica de fechar as lacunas de desigualdade que ainda persistem nessa área. E comentouj que o seu país é um dos mais desiguais da América Latina nessa área.

Explicou que, diante dessa realidade, o atual governo criou o Ministério da Igualdade e Equidade, com o objetivo de trabalhar em favor dos direitos das comunidades historicamente excluídas e marginalizadas.

E também destacou a criação da Comissão Nacional Intersetorial de Reparação Histórica, que atualmente está trabalhando na formulação de um programa para tratar dos danos e consequências causados pelo colonialismo, escravidão e racismo sistemático.

"Além disso, estamos construindo uma política pública para a erradicação do racismo e da discriminação racial", detalhou.

Mais adiante em seu discurso, apresentou cinco propostas que considerou absolutamente necessárias para combater as desigualdades enfrentadas pelos afrodescendentes.

Primeiro, pediu a criação de um Fórum Global sobre Inteligência Artificial (IA) e novas tecnologias, que abordaria o racismo e a discriminação racial com regulamentações claras e proteção para os usuários.

E advogou por uma resolução no sistema da ONU que reconheça plenamente os povos afrodescendentes e seus direitos, bem como a implementação de um plano de reparações históricas na estrutura da Segunda Década Internacional Afrodescendente, que vai deste ano até 2034.

Outra proposta tem a ver com a criação de um fundo global de reparações históricas para lidar com os efeitos do colonialismo, da escravidão e do racismo, e a elaboração de um plano de ação internacional para promover a liderança de mulheres e meninas de comunidades negras.



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