Mensagem do mundo aos EUA: NÃO ao bloqueio contra Cuba!

Editado por Lorena Viñas Rodríguez
2021-06-24 20:56:44

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RHC.

Maria Josefina Arce

A mensagem é clara e categórica. O mundo condena o bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos faz quase 60 anos contra Cuba. Essa medida constitui o principal obstáculo para o desenvolvimento socioeconômico da Ilha.

A ONU foi teatro na última quarta-feira de um novo rechaço a essa medida genocida que provocou prejuízos estimados em 9 bilhões 157 milhões de dólares a este país, de abril de 2019 a dezembro de 2020.Os danos mensais foram de 436 milhões.

Cento e oitenta e quatro nações votaram em favor do projeto de resolução apresentado por Cuba sobre a necessidade de por fim a essa política hostil, que foi endurecida durante a pandemia dificultando o combate à Covid-19 e arriscando mais a vida dos cubanos.

Esta é a 29ª ocasião em que a Assembleia Geral das Nações se posiciona contra o bloqueio e expressa seu apoio à justa luta da nação caribenha pela cessação do mesmo e pelo seu direito de escolher livremente o caminho a seguir.

Uma nova e categórica vitória de Cuba, antecedida por jornadas de protestos em todo o planeta, nos EUA inclusive, contra a imoral política que provoca dor nas famílias cubanas.

Estados Unidos e seu parceiro incondicional Israel foram os únicos que votaram contra a mencionada resolução.

Antes da votação, o chanceler cubano Bruno Rodriguez sublinhou em seu discurso que os EUA assumiram o vírus como aliado de sua guerra não convencional.

Recordou que o governo do hoje ex-presidente Donald Trump aplicou 243 medidas coercitivas, próprias de tempos de guerra.

Tais medidas – realçou o chanceler cubano – continuam em vigor e vão conformando o comportamento do atual governo, justamente quando Cuba se acha no momento mais complexo do combate à Covid-19 devido à subida do número de contagiados e mortos.

A denúncia cubana esteve acompanhada pelos povos de todo o mundo.

O Caribe, a região que na década de 1970 desafiou corajosamente EUA estabelecendo relações com Cuba, tornou a confirmar seu apoio à justa luta do povo cubano contra o bloqueio econômico.

O representante da Venezuela na ONU classificou o bloqueio norte-americano de crueldade calculada que busca produzir dor na sociedade civil, portanto, é um crime de lesa humanidade.

México afirmou que qualquer medida unilateral concebida como pressão política contravém os princípios da Carta da ONU e atenta contra a paz e a segurança internacional.

Em suas falas, representantes da América Latina, Europa, Ásia e África e de organismos regionais como o Movimento de Países Não Alinhados, a Associação de Nações do Sudeste Asiático e o Grupo dos 77 + China, condenaram a guerra econômica de Washington contra Havana com marcante caráter extraterritorial.

Os oradores evocaram a postura solidária de Cuba, apesar das limitações que impõe a medida unilateral norte-americana. Uma atitude que marcou a diferença na emergência sanitária que vive o mundo e que permitiu salvar muitas vidas em diferentes nações.

Igualmente, realçaram o esforço de Cuba que permitiu que hoje contasse com cinco candidatos vacinais, um deles- Abdala - tem uma eficácia de mais de 92 por cento.

O bloqueio norte-americano contra o povo cubano não se justifica e constitui o sistema de sanções mais cruel e prolongado da história. Atenta contra os direitos humanos de mais de 11 milhões de cubanos e vem sendo condenado energicamente pela comunidade internacional desde 1992.

Por isso, é inadmissível que Estados Unidos ignorem ao longo dos anos o repúdio do mundo a esse cerco econômico contra Cuba.

A Ilha exigiu na Assembleia Geral da ONU seu direito de viver em paz e viver sem bloqueio.



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